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20 de Julho de 2011 | | |

A educação é semente

Entrevista com Florencia Aróstica (Anamuri Chile): a crise educativa e a privatização da vida

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O movimento camponês chileno se solidariza com os setores sociais atualmente em luta no país, especialmente o movimento estudantil que vem protagonizando uma mobilização de caráter nacional enfrentando o governo de Sebastián Piñera.

O movimento chama a unir esforços para criar uma plataforma comum que inclua a defesa dos bens naturais e particularmente a anulação da Lei de Obtentores de Sementes que privatiza a vida e que fora recentemente aprovada.

A Associação Nacional de Mulheres Camponesas e Indígenas (ANAMURI), a organização Ranquil de assalariados e assalariadas rurais, bem como a Associação de Mapuches de Esquerda (ANMI, sigla em espanhol) que criam os grupos membro da Coordenadora Latino-americana de Organizações do Campo (CLOC-Via Campesina) no Chile indicaram num pronunciamento conjunto sua “enorme satisfação e admiração com as justas lutas de caráter nacional pelo direito pleno à educação e contra o lucro de que têm transformada a educação em um grande negócio”.

Foi o que disse à Rádio Mundo Real desde Santiago de Chile, a presidenta da organização de mulheres rurais e indígenas chilenas, Florencia Aróstica.

“Estamos especialmente preocupados pela tentativa de aprovação da chamada Lei de Obtentores, que entrega novos e maiores privilégios às empresas de sementes, permite a privatização das sementes e criminaliza as técnicas e práticas que permitiram que nós, povos indígenas e camponeses cuidássemos, criássemos, conservássemos e trocássemos sementes durante milhares de anos. Esta Lei em definitiva mercantiliza a vida e atinge de forma transversal todo o povo chileno”, disse Florencia.

“As pessoas estão acordando com este governo de direita, como antes fizeram com o governo da Concertación que unicamente estava administrando um modelo neoliberal no país”, acrescentou.

O pronunciamento das organizações chama “os trabalhadores e trabalhadoras da cidade, à cidadania em geral a se envolverem nas lutas para impedir o desapossamento de nossos bens naturais e de nossa soberania nacional e alimentar”.

“É o direito a que o futuro de nosso país não se defina da noite para o dia, mas através de processos de debate e consulta informada e com pleno consentimento, a que a alimentação seja um direito dos povos e não um negócio para o grande capital, e a viver em um ambiente são”.

Foto: http://www.el-nacional.com

(CC) 2011 Radio Monde Réel

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