27 de octubre de 2011 | Entrevistas | Justicia climática y energía
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Manuel Pérez, referente da Coordenadora Nacional de Organizações Camponesa (CNOC), não parece estar tão de acordo com a utilização do termo “desastres naturais” para se referir à depressão tropical, as chuvas e as inundações que assolaram a Guatemala nas últimas semanas.
A liderança da CNOC, integrante da Via Campesina, responsabiliza diretamente os mega-projetos construídos pelas transnacionais e à cumplicidade governamental para habilitá-los pelos visíveis efeitos da mudança climática, que neste caso, e como sucede anualmente, provocou grandes perdas na agricultura guatemalteca.
“A cada ano nos acontece, e muitos falam de desastres naturais, mas sempre são cosas provocadas pelo ser humano, por aqueles que têm dominado historicamente o país, e pelo Estado que não tem feito nada”, queixou-se Pérez, em uma reportagem da CNOC Guatemala para o programa La Voz de los Movimientos.
As grandes empresas e o Estado “são os responsáveis” pelos desastres climáticos que já têm se cobrado milhares de vítimas na América Central. O desvio de rios para projetos de geração de energia hidrelétrica, a destruição de territórios comunitários e a expansão de palma africana são fatores que têm reduzido sensivelmente a área de produção de grãos básicos e alimentos, segundo a CNOC.
A organização campesina da Guatemala exige, entre outras coisas, a urgente implementação de um projeto legislativo que promova um “desenvolvimento rural integral”.
Foto: todanoticia.com
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