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28 de Agosto de 2012 | | |

Desconformidade

ANAMURI rejeita projeto de lei para trabalhadores temporários do campo chileno

A proposta de Estatuto do Trabalhador Temporário Agrícola que está em trâmite no parlamento chileno “legaliza a superexploração das trabalhadoras da agroexportação”, alertou a presidenta da Associação Nacional de Mulheres Rurais e Indígenas (ANAMURI), Florencia Aróstica.

A niciativa tem o “total repúdio” da ANAMURI porque “significa a vulneração dos direitos das trabalhadoras da fruta de agroexportação”, afirmou a liderança em entrevista com Viviana Catrileo, integrante também da ANAMURI e colaboradora da Rádio Mundo Real.

O diálogo com Aróstica foi realizado pela celebração feita pela ANAMURI, por décimo ano consecutivo, do Dia Nacional da Assalariada Agrícola da Agroexportação, no dia 25 de agosto. A comemoração foi feita no ex-Congresso Nacional do país, na capital Santiago.

No dia 24 de julho, a ANAMURI e a Confederação Camponesa Ranquil manifestaram em um comunicado de imprensa “preocupação” e o “mais profundo repúdio” à urgência do governo para aprovar o projeto de lei que cria o Estatuto do Trabalhador Temporário Agrícola.

Alguns assuntos tratados na proposta têm a ver com as jornadas de trabalho e o prazo de contrato para estes trabalhadores.

A iniciativa “dificilmente melhorará as condições trabalhistas neste setor, condições que são precárias”, dizia parte do comunicado de imprensa camponês. As longas jornadas de trabalho, o escasso poder de trabalhadores diante de empresários do campo, as horas que as mulheres têm que fazer por suas atividades domésticas, preocupam especialmente aos que firmam o comunicado, que consideram que a nova iniciativa não atende devidamente esses pontos.

ANAMURI tem estado em contato com uma comissão de trabalho do parlamento, que indicou às mulheres que empresários agrícolas e trabalhadores representados pelo Movimento Unitário Camponês e Etnias do Chile (MUCECH) concordam e apoiam o Estatuto proposto.

No entanto, Aróstica esclareceu que os sindicatos de trabalhadores agrícolas não foram convidados a participar no acordo atingido entre o governo, setores reunidos no MUCECH e empresários. Explicou que esse movimento não é representativo do mundo de assalariados e assalariadas rurais. “As organizações que realmente contam com sindicatos representativos do trabalho da fruta de agroexportação não estão nas confederações que reúne o MUCECH”, contou Aróstica.

Foto: ANAMURI

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