14 de mayo de 2009 | Noticias | Soberanía Alimentaria
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Em pouco mais de um ano, foram revertidas as opiniões que têm os chilenos sobre a conveniência de construir um complexo de barragens hidrelétricas na região de Aysén, se forem comparadas as duas pesquisas de opinião realizadas pela empresa Encuesta Ipsos.
Em abril de 2008 constatou-se que 54,7 % dos entrevistados estava a favor do plano que pretendem aplicar HidroAysén e Energía Austral, e apenas um 37,4 % havia se manifestado contra.
Há poucos dias atrás, foi divulgou outra pesquisa que afirma que 57,6% dos entrevistados não concorda com estes projetos na Patagônia chilena, enquanto que 31,9% os apóia.
Um dos grupos locais que se opõe às barragens é o Conselho de Defesa da Patagônia que, dentre outras coisas, leva adiante uma campanha internacional para persuadir os possíveis acionistas sobre a inconveniência desses investimentos e que está divulgando estas pesquisas de opinião.
Os resultados apresentados por Encuesta Ipsos demonsrtam que a cidadania está consciente do “dano irreparável” que significaria para o patrimônio natural e cultural a construção destas centrais numa das zonas mais prístinas do país, adverte o Conselho de Defesa da Patagônia conforme o site http://www.patagoniasinrepresas.cl
E agora os olhos estão postos em possíveis repercussões na Europa. Os opositores deste modelo energético têm expectativas de que os resultados da pesquiasa sejam levados em conta pela empresa italiana Enel, que controla HidroAysén através da Endesa Espanha.
O conflito pela construção destas cinco barragens nos rios Baker e Pascua também tem passado ao terreno judicial. Há alguns meses, o Comitê pró Defesa da Flora e Fauna (CODEFF) apresentou uma denúncia penal pelo desmatamento ilegal de floresta nativa de uma empresa contratista da Energía Austral, nos marcos dos estudos de viabilidade do projeto.
Os denunciantes buscam estabelecer a responsabilidade da empresa de capitais australianos pelo desmatamento de 10 a 12 hectares de mata, que supostamente pertencem ao Estado chileno.
Até agora, a Fiscalia Regional não tem respondido ao pedido de informação sobre este episódio requerido pela oranização ambientalista chilena, afiliada à federação internacional Amigos da Terra.
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