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28 de Outubro de 2009 | Notícias | Direitos humanos
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Enquanto trabalhava em vários casos de abusos contra comunidades maias vítimas dos mega-projetos o advogado guatemalteco Fausto Otzín foi executado.
Foi no dia 18 de outubro e seu caso não é isolado. A crueldade adquiriu neste caso brutais formas metafóricas: teve a mandíbula quebrada e o cérebro esmagado. A mensagem é que Fausto pagou com sua vida por pensar e levantar sua voz por seus irmãos e irmãs com as armas do Direito.
A jurista Carmela Curup, que como Fausto faz parte da Associação de Advogados Maias da Guatemala, segue a trajetória de seu colega assassinado como consultora em matéria de direitos indígenas e documental de jurisprudência vinculada aos povos originários.
“Em suas últimas gestões esteve trabalhando como consultor no Programa de Acesso à Justiça” da União Européia onde se incluem direitos básicos como o acesso à terra e a soberania dos territórios por parte dos povos originários maias.
“Em nossa organização cinco advogados temos sido ameaçados de morte” diz Carmela entrevistada para Rádio Mundo Real por Victorino Tejaxun.
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