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10 de Fevereiro de 2010 | | |

Non gratos

Presença de Uribe e Alan García no Equador é rejeitada por movimentos indígenas

A presença dos mandatários da Colômbia Álvaro Uribe e do Peru, Alan García em Quito para participar de um encontro da Unasul que estabeleceu mecanismos de cooperação com Haiti, gerou reações de repúdio no setor indígena equatoriano.

No caso do presidente colombiano pelo ataque cometido pelo Exército Colombiano contra um acampamento das FARC no território equatoriano e a colaboração do estabelecimento da Base de Manta dos EUA, disse Delfín Tenesaca, Presidente da Ecuarunari.

“Também como povos e nacionalidades indígenas consideramos os presidentes colombiano e peruano non gratos para os povos e nacionalidades da América Latina e o mundo, porque eles são os que perseguem e querem acabar com a existência milenar”, disse Tenesaca.

No caso do peruano Alan García, a memória do movimento indígena não esquece o massacre na localidade de Bagua.

O movimento de comunidades e nações indígenas também tem rejeitado a intenção do presidente Rafael Correa de retomar as negociações com a União Européia rumo a um Acordo de Associação.

Respeito à auto-determinação

Uribe e Garcia foram até a capital equatoriana para participar da cúpula da União das Nações do Sul onde se debateu o agir da região no processo de ajuda humanitária e reconstrução do Haiti.

A União decidiu criar um fundo de até 100 milhões de dólares e pedir ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) um crédito de 200 milhões para Haiti, país literalmente invadido pela presença de 20 mil soldados norte-americanos depois do sismo do 12 de janeiro.

Em sua resolução a Unasur destaca que é o próprio Haiti em uso de sua soberania quem deve liderar o processo de reconstrução. “A cooperação de todos os países deve ser feita “no mais absoluto respeito à soberania nacional e ao princípio de não intervenção nos assuntos internos do Haiti”, indica a resolução.

O ministro de Relações Exteriores venezuelano Nicolás Maduro, que representou o presidente Hugo Chávez, reiterou as críticas à invasão estadunidense realizada sob o formato de ajuda humanitária.

O presidente equatoriano, que lidera neste momento a Unasul, visitou a capital haitiana no dia 29 de janeiro e constatou a catástrofe, que deixou cerca de 200.000 mortos, mais de 4.000 amputados, 300.000 feridos e centenas de milhares sem moradía.

(CC) 2010 Radio Monde Réel

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