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23 de Junho de 2010 | |

Novos planos

Modelo agrícola do Brasil é prejudicial ao povo, segundo a Via Campesina.

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Enquanto o Brasil começa a submergir na campanha eleitoral para as eleições de outubro, a Via Campesina saiu a público com questionamentos acerca do modelo agrícola instalado nos últimos anos e com o propósito de apresentar suas alternativas.

Uma plataforma aderida pelas organizações populares do campo e cidade enfatiza que o modelo atual foi “imposto” pelo grande capital, e tranformou “tudo em mercadoria” incluindo os alimentos, a água, a terra, a biodiversidade e as sementes.

“O atual modelo está organizado com o único objetivo de aumentar o lucro das grandes empresas, as corporações transnacionais e os bancos. Precisamos de um novo modelo agrícola baseado na busca constante de uma sociedade mais justa e igualitária”, afirmam neste documento.

Vincula-se o agronegócio ao trabalho escravo e à exploração infantil, e asseguram as organizações que na maior parte das fazendas dedicadas ao monocultivo não se respeitam as mais básicas condições trabalhistas.

Criticam ainda um projeto de lei de um senador do Rio Grande do Sul que, segundo alegado, regularizaria terras ilegais que hoje são exploradas pelo grupo florestal Stora Enso, e a seita Moon.

As obras de transposição do rio São Francisco, a privatização da água em benefício de empresas como a Nestlé, a Coca-Cola e Suez, a construção de grandes hidrelétricas na Amazônia e a modalidade de títulos de créditos de carbono negociáveis são alguns dos conflitos atuais denunciados pelas representação brasileira da Via Campesina.

Em matéria de propostas programáticas reafirmam o conceito de soberania alimentar que tem sido manejado pelas organização desde a reunião de Roma em 1996 e propõem normativas que visam evitar a concentração da propriedade privada da terra, dos bosques e da água.

Frisam ainda a necessidade de a agricultura ser controlada por brasileiros e que tenha como base a produção de alimentos através da organização de cooperativas agroindustriais.

São ainda citados na plataforma as políticas de incentivo para uma produção diversificada, o combate aos agrotóxicos, a defesa de políticas de “zero desmatamento” na Amazônia e no sistema do Cerrado, a conservação das sementes nativas, a implantação de um novo projeto energético e popular, a demarcação de áreas indígenas no Mato Grosso do Sul, entre outros.
Foto: http://brasil.indymedia.org

(CC) 2010 Radio Monde Réel

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