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24 de Junho de 2010 | | |

Nueva traducción: El eslabón más débilO elo mais fraco

Con Sonia Sagredo, trabajadora temporera rural en Chile

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“No Chile o desemprego é enorme, o que significa que os empresários fazem pouco caso para a contratação de pessoal. Em nosso país há um artigo legal que prevê a demissão por necessidade da empresa. Isso significa flexibilidade total”, nos explica Sonia Sagredo, da Confederação Nacional Sindical Campesina RANQUIL do Chile.

As grandes videiras, cultivos de framboesa, blueberry e abacates empregam de forma tão intensiva quanto precária a legiões de chilenos e chilenas, perfazendo o total de meio milhão, “que vivem em condições realmente miseráveis”.

Sabor exploração

Um caso sintomático da precarização é o da internacionalmente conhecida indústria produtora de vinhos Concha Y Toro, que mantém condições de superexploração em seus cultivos e indústria.

“Trabalhei muitos anos neste vinhedo , no setor Casablanca que é excelente produtor de vinhos. Eu sei muito bem o que passa aí e em que condições trabalham os empregados temporários desta empresa”, diz Sonia.

Em um grupo da Rede Social Facebook (“Los vinos Concha y Toro saben a explotación” - Os vinhos Concha y Tora sabem da exploração), há imagens de mulheres que, trabalhando a serviço da citada empresa, almoçam sem nenhuma comodidade, sem possibilidades de aquecer seus alimentos a não ser pela exposição dos mesmos ao sol, sem banheiros ou água potável.

“Esta vinícola que aparece na televisão promovendo seus produtos, anunciando a colheita de 2007 como a melhor de muitos anos, indicando que é a segunda maior exportadora e a terceira maior companhia chilena de vinhos mais importante de seu ramo e que no ano de 2007 duplicou seu lucro , tem seus trabalhadores temporários agrícolas trabalhando em condições indignas”, assinala o grupo.

Sonia Sagredo conta em entrevista à Radio Mundo Real quais os limites destas condições. “ O sistema neoliberal precocemente implantado no Chile nos têm guiado a um nível de embrutecimento que indica a única prioridade como sendo a obtenção de dinheiro para o consumo imediato... E no caso das mulheres este fato encontra-se ainda mais marcado por nosso histórico político mais curto que o dos homens. A mulher suporta salários menores por que sofre mais com a desocupação”, indica Sonia.

(CC) 2010 Radio Monde Réel

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