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16 de Dezembro de 2010 | |

O jogo da banca

Guardas de segurança de HSBC reprimem camponeses em Honduras

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Honduras sofre por estas horas uma “escalada de violência” contra as comunidades camponesas e o maior responsável é o “regime assassino” de Porfirio Lobo. Essas afirmações fazem parte do comunicado divulgado hoje, quinta-feira 16 de dezembro, pela Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP).

Precisamente referem-se aos enfrentamentos das últimas horas na região de Bajo Aguán, situada no departamento de Colón, e em Zacate Grande, no litoral pacífico.

A conclusão da FNRP, maior referente da luta contra o golpe de Estado em Honduras, é contundente: ambas ações foram realizadas de forma coordenada com o objetivo de preservar os interesses econômicos de Miguel Facussé e outros latifundistas aliados da administração de Lobo.

“Esta situação repete-se aproveitando o estado indefeso em que estamos depois do golpe de Estado que implantou uma ditadura da oligarquia”, indica a declaração.

As mídias locais também estão sofrendo estes ataques. Esta semana foram presos jornalistas da emissora comunitária Zacate Grande e na rádio Orquídea, de Bajo Aguán, tentaram roubar os equipamentos.

Por outro lado, conforme a FNRP, num novo desalojamento de terras em Zacate grande –que acabou com 16 detidos- participaram guardas de segurança da entidade bancária transnacional HSBC, com sede em Londres e com grande presença em toda a América Latina.

“O aumento da repressão contra a população civil desarmada que exige seus direitos legítimos, ocorre com toda impunidade e com a cumplicidade das mídias propriedade do grande capital”, acrescentam no documento. Uma delegação de observadores internacionais visitou a zona do Valle de Bajo Aguán, que está militarizada há um mês, segundo informou a agência Púlsar, que recolhe relatos de moradores do lugar que alertam porque os militares têm instaurado “o estado de sitio”.

Foto:www.agenciapulsar.org

(CC) 2010 Radio Monde Réel

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