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28 de Julho de 2010 | Notícias | Direitos humanos
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Nesta quarta-feira partiu de San Cristóbal de las Casas, estado mexicano de Chiapas, uma caravana que percorrerá vários países constatando as violações dos Direitos Humanos contra organizações e populações, chegando até o Panamá.
Organizações indígenas, sociais e ecologistas do Panamá têm se mobilizado contra os mega-projetos como a mineração e as barragens.
Por isso, o governo do Panamá promove a Lei 30 ou “Lei Cadeia” que busca criminalizar o protesto e o movimento social no país. Milhares de trabalhadores se mobilizaram para exigir que seja revogada essa lei e foram reprimidos violentamente.
Diante desta situação foi criada uma Caravana Internacional Solidária de observação e denúncia que está partindo nesta quarta-feira dia 28 de julho para chegar a cidade de Panamá no dia 12 de agosto, é o que diz Eduardo Cuesta, membro da organização Associação Catalã pela Paz, que coordena esta delegação.
A rota esta caravana, que poderá ser vista através de um blog, incluirá Guatemala, Honduras, Nicarágua e terminará no Panamá onde será realizada a maioria das atividades.
Os funcionários do governo panamenho de Martinelli enfrentam denúncias de organizações sociais pela atuação da força pública na província de Bocas del Toro, cenário recente de enfrentamentos entre trabalhadores bananeiros e a Polícia Nacional precisamente pela aplicação da normativa anti-sindical.
A Procuradoria Geral da Nação recebeu os pedidos para investigar os ministros de Segurança Pública, José Raúl Mulino, e de Trabajo, Alma Cortés.
Uma das disputas foi apresentada pela Secretaria de Assuntos Indígenas do opositor Partido Revolucionário Democrático (PRD) pela suposta violação dos Direitos Humanos. O Movimento da Juventude Popular da Universidade do Panamá acrescentou supostos delitos de homicídio e lesões pessoais, conforme as agências internacionais da capital panamenha.
Uniram-se às demandas juristas do movimento União dos Povos, representando membros das comunidades indígenas de Bocas del Toro.
Segundo o balance oficial dos protestos na cidade de Changuinola são duas as vítimas fatais entre os manifestantes e mais de uma centena de feridos, muitos deles com lesões nos órgãos visuais devido ao emprego de chumbo pela Polícia Nacional.
No entanto, os dados de entidades independentes situam de seis a oito as mortes durante os enfrentamentos.
Foto: www.kaosenlared.net
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