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5 de Julho de 2012 | |

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América Central firmou Acordo de Associação com a União Europeia

Apesar dos nefastos resultados do Tratado de Livre Comércio da América Central com os Estados Unidos, essa subregião latinoamericana firmou na semana passada um Acordo de Associação, similar ao anterior, com a União Europeia.

O acordo foi assinado em Tegucigalpa, capital hondurenha, na sexta-feira (29) durante a XXXIX Cúpula de chefes de Estado e de Governo dos países membros do Sistema de Integração Centroamericana (SICA). Os presidentes que participaram foram os da Costa Rica, Laura Chinchilla; El Salvador, Mauricio Funes; Guatemala, Otto Pérez; Nicarágua, Daniel Ortega; Panamá, Ricardo Martinelli, e Porfirio Lobo, anfitrião da cúpula.

A Espanha esteve representada pelo presidente do Senado, Pío García-Escudero, que considerou que o Acordo de Associação entre a União Europeia (UE) e América Central é "fundamental para ambas partes". "Além disso, a Espanha sempre tem apoiado no seio da UE este tipo de acordos e tratados com os países centroamericanos, por motivos lógicos", acrescentou.
Porém, para as organizações que rejeitam este tipo de acordos por considerá-los prejudiciais para os países dependentes, a luta não termina.

De fato para que estes acordos entrem em vigor é necessário que sejam aprovados nos parlamentos. Por isso, estão sendo feitos contatos e mobilizações com os legisladores dos respectivos estados tentando deter a aprovação deste Acordo de Associação (AdA).

A UE pretende firmar AdA com outros blocos subregionais como no caso da Comunidade Andina de Nações (CAN) e o Mercado Comum do Sul (Mercosur) como parte da estratégia da União contida no documento “Europa Global”.
"O livre comércio tem significado o desmantelamento de nossa produção de alimentos e a expansão das monoculturas de exportação agroindustrial", destacaram em uma carta pública aos mandatários da América Central diversos movimentos sociais da região, entre os que está a Vía Campesina.

Afirmaram ainda que "as tierras agrícolas têm produção de agrocombustíveis como a palma africana com graves consequências ambientais, territoriais, culturais e de agravamento dos conflitos agrários, e que um acordo comercial com a Europa tampouco contribuirá à soberania alimentar regional".

O acordo UE-América Central, blindará a ação predatória de diversas multinacionais europeias que já operam na região e que "têm sido denunciadas por suas práticas econômicas agressivas contra as condições trabalhistas e nocivas contra as realidades ambientais e culturais dos povos".
Outras organizações como o Movimento de Mulheres Mesoamericanas em Resistência por uma Vida Digna, a Rede Cidadã Frente ao Livre Comércio e o Comitê de Povos Indígenas de Honduras também se manifestaram contra o Acordo de Associação entre a UE e a América Central.

(CC) 2012 Radio Monde Réel

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