21 de octubre de 2011 | Noticias | Justicia climática y energía
Depressão tropical, dias inteiros de chuvas persistentes, inundações, deslisamentos de terras. Ao todo, conforme as cifras oficiais, o temporal que atingiu o território da Guatemala desde o dia 11 de outubro deixou um saldo de 38 mortos e mais de meio milhão de pessoas atingidas.
A isto devem ser somadas perdas milionárias pelos danos materiais e sobretudo graves consequências pela produção de alimentos.
Lamentavelmente, a cada ano são confirmadas as advertências que propõem organizações centro-americanas como o Movimento de Vítimas e Atingidos pela Mudança Climática (Moviac), integrada por camponeses e indígenas, ou seja, os maiores atingidos por estes fenômenos climatológicos.
“Continuamos sendo as principais vítimas de um modelo de desenvolvimento imposto por organismos internacionais, empresas transnacionais e desde os países mais devastadores e contaminantes do planeta que historicamente não têm respeitado nossa forma de vida ancestral baseada em harmonia com a Mãe Terra”, diz o Moviac em sua última declaração pública.
Criticam sobretudo as falsas soluções baseadas na mercantilização “de nossa Mãe Terra”, em clara referência aos programas REDD e os mecanismos de desenvolvimento limpo (MDL), promovidos pelo Banco Mundial e que priorizam “projetos hidrelétricos implementados nos territórios de nossas comunidades e a perda da biodiversidade através da expansão das monoculturas”.
O governo da Guatemala, conforme o Moviac, prioriza os interesses “das oligarquias e empresas transnacionais” antes de que os da população, “criando leis para aprovar programas que atentam diretamente contra as decisões e à vida de nossas comunidades”.
Como exemplo disto, falam da "Lei Marco para regular a redução da vulnerabilidade, a adaptação obrigatória diante dos efeitos da mudança climática e da mitigação de gases de efeito estufa” e “O regulamento de regulação das consultas comunitárias”.
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