12 de septiembre de 2011 | Noticias | Justicia climática y energía
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A justiça climática é o objetivo por trás da convocatória que está realizando o movimento internacional camponês Via Campesina face à XVII Conferência das Partes (COP17) da Convenção sobre a Mudança Climática das Nações Unidas, que será realizada em Durban, África do Sul, de 28 de novembro a 9 de dezembro próximos.
Por sua vez, camponesas africanas que fazem parte da Via Campesina participarão da II Assembleia de Mulheres Rurais do Sul da África, que será celebrada de 30 de novembro a 2 de dezembro em Durban, organizada por várias organizações camponesas e de agricultores. A Via Campesina também participará no Dia de Ação Global que será levado a cabo no dia 3 de dezembro para exigir justiça climática, junto a milhares de ativistas de outras organizações.
No dia 5 de dezembro, será levado a cabo o Dia especial pela Agroecologia e a Soberania Alimentar, tanto em Durban como em outros lugares do mundo. Trata-se de uma jornada organizada pela Via Campesina e o ESAFF regional, ESAFF Uganda, ESAFF Zimbábue, a ROPPA, TCOE e Surplus People Project, além de outras organizações.
“Sabemos que as fontes fundamentais das emissões que alteram o clima são o sistema alimentar globalizado e corporativo baseado na agricultura industrial destinada à exportação e os agrocombustíveis, os sistemas de transporte baseados em veículos privados ao invés dos transportes públicos e as fábricas contaminantes das multinacionais”, indica a convocatória da Via Campesina. “Sem compromissos reais e executáveis para transformar este sistema, não há esperança na prevenção da incineração virtual de nossas terras de cultivo e a capacidade para alimentar ao mundo”, acrescenta.
“Somos camponeses e camponesas e, atualmente, produzimos a grande maioria de alimentos que se consomem neste planeta. Nós, assim como nossa produção, estamos em risco por causa do aumento das temperaturas, as mudanças que atingem de forma imprevisível os calendários de plantio e os cada vez mais frequentes furacões, secas e inundações. E, além disso, também oferecemos as soluções à mudança climática mais importantes, claras e cientificamente testadas mediante a produção agroecológica e localizada de alimentos por parte de camponeses e camponesas sob o paradigma da Soberania Alimentar”, indica com contundência o chamamento da Via Campesina.
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